Abas Abertas

Inscrever-se
Arquivo
Março 24, 2024

[Abas Abertas #9] Bebendo leite vegetal nas fronteiras da extrema-direita

O autointitulado filósofo Jordan Peterson virá a Porto Alegre em junho, a convite da DC Set, produtora do Fronteiras do Pensamento, em conjunto com a agência de propaganda extremista Brasil Paralelo e chancelado por uma promoção da RBS. Conforme o website, os ingressos para o evento em São Paulo - cujo local é o simbolicamente adequadíssimo Espaço Unimed, vinculado a um dos setores mais bolsonaristas da sociedade - já se encontram esgotados e, na capital gaúcha, estão em vias de acabarem. Ele não faz parte da programação principal do ciclo de palestras, mas outro popular estofador de espantalhos, Yascha Mounk, sim.

O leitor residente fora de Porto Alegre estará desculpado por desconhecer o Fronteiras do Pensamento. Trata-se de uma série anual de palestras com cientistas, políticos, artistas e líderes de opinião em geral, com ingressos a preços abusivos e o objetivo de apaziguar a angústia da burguesia sem tempo para buscar um verdadeiro cultivo do espírito. O curador do evento é o cientista político e flanelinha de fascistas Fernando Schüler.

Peterson nasceu no interior do Canadá, se formou como psicólogo na Universidade de Alberta e obteve seu título de doutor na Universidade McGill, em Montreal. Entre 1993 e 1998, atuou em Harvard como professor e pesquisador, depois assumiu uma posição de professor titular na Universidade de Toronto, onde se aposentou em 2022, por ser contrário a políticas de diversidade nas contratações.

Sua abordagem como psicólogo é junguiana e não tenho condições de avaliar a pertinência de sua produção como pesquisador. Seu único livro científico, Maps of meaning: the architecture of belief, tem apenas 847 citações listadas pelo Google Acadêmico, o que me parece pouco, considerando sua fama mundial. Talvez Peterson não seja levado muito a sério como investigador de arquétipos. Seu desempenho como pesquisador na área de psicologia experimental parece ser razoável, porém, pois seus artigos têm mais de 21 mil citações e seus índices H e i10 são altos.

Há uns meses, li 12 regras para a vida: um antídoto para o caos, obra que lançou Peterson ao estrelato, na tentativa de compreender a ideologia dos homens heterossexuais jovens. Além disso, sou um grande fã de manuais eudemônicos. O livro teve sua origem em respostas populares a questões filosóficas publicadas por Peterson no Quora, um website onde pessoas fazem perguntas e, outrora, recebiam explicações de especialistas ou participantes reconhecidos pela comunidade. Conforme a introdução, a perspectiva do autor se baseia em suas pesquisas anteriores sobre arquétipos:

Em Maps of Meaning, propus que os grandes mitos e histórias do passado, particularmente aqueles provenientes de uma tradição oral mais antiga, tinham um intuito moral em vez de serem descritivos. Assim, eles não se preocupavam com o que o mundo era da forma como um cientista se preocuparia, mas com a forma como um ser humano deveria agir. Sugeri que nossos ancestrais retratavam o mundo como um palco — um teatro — em vez de um lugar de objetos. Descrevi como cheguei à crença de que os elementos constitutivos do mundo como um teatro eram a ordem e o caos, e não coisas materiais. A Ordem acontece quando as pessoas ao seu redor agem de acordo com normas sociais bem compreendidas e mantêm-se previsíveis e cooperativas. É o mundo da estrutura social, do território explorado e da familiaridade. O estado da Ordem é tipicamente retratado, simbolicamente — no imaginário —, como masculino. É o Rei Sábio e o Tirano para sempre vinculados, assim como a sociedade é simultaneamente estrutura e opressão. O Caos, em contraste, é onde — ou quando — algo inesperado acontece. O Caos emerge de maneira trivial quando você conta uma piada em uma festa com pessoas que acha que conhece e um calafrio silencioso e constrangedor paira sobre o grupo. O Caos é o que emerge mais catastroficamente quando você de repente fica sem emprego ou é traído por um companheiro. Como antítese da ordem, simbolicamente masculina, ele é apresentado, no imaginário, como feminino. É o novo e imprevisível que surge, de repente, no seio do cotidiano familiar. É a Criação e a Destruição, a fonte de coisas novas e o destino dos mortos (assim como a natureza em oposição à cultura é simultaneamente nascimento e morte).

A essa premissa de uma relação dicotômica entre ordem e caos, masculino e feminino, Peterson adiciona a psicologia evolucionista. De novo, não tenho o conhecimento necessário para julgar a pertinência da combinação entre junguianismo e darwinismo como modelo psicológico, mas, à primeira vista, me parece uma aberração. O autor se baseia sobretudo nos mitos abraâmicos para justificar a identificação do masculino com a ordem e do feminino com o caos, embora volta e meia cite os princípios yin e yang do taoísmo para reforçar a premissa.

Convenientemente, Peterson ignora outras mitologias, como a egípcia, na qual a deusa Maat é a personificação da ordem, ou a hindu, na qual o universo não se fundamenta na oposição entre caos e ordem, mas na complementaridade entre criação, conservação e destruição, personificada pela trimúrti. As noções de sumak kawsay dos indígenas sul-americanos ou do orí africano, evidentemente, passam longe do livro. Quando cita os Vedas, o faz de maneira superficial, traçando um paralelo pedestre entre maya e vieses cognitivos. Essas lacunas, associadas ao taoísmo de boteco e à superficialidade nas interpretações de mitos abraâmicos e greco-romanos, suscita alguma suspeita sobre a seriedade de seu trabalho com arquétipos.

A perspectiva de 12 regras para a vida, em síntese, é cristã, colonial, masculina, hierárquica e meritocrática. Uma das coisas mais brancas que já li nos meus 45 anos neste vale de lágrimas. Todavia, como a obra se sai em seu propósito manifesto de orientar os jovens sobre o caminho para uma boa vida? Bem, a meu ver, a leitura deste livro aumenta as chances de um adolescente masculino se tornar um adulto mais funcional e sensível no futuro, se ele de fato incorporar seus conselhos. O caro leitor ou a prezada leitora estão surpresos, não é?

A base da eudemonologia de Peterson é a admissão do sofrimento como um aspecto inextricável da existência. A partir deste reconhecimento, o ser humano tem duas opções: desistir, isto é, ignorar princípios éticos como o respeito aos outros e a não-violência, ou enfrentar o niilismo e buscar significado. Segundo o autor, todo ser humano nasce com propensão a uma conduta ética, mas a incapacidade de lidar com as frustrações - ou a simples preguiça - o faz sucumbir à gratificação imediata. Portanto, desenvolver senso de responsabilidade e disciplina a partir de um significado transcendente seriam as maneiras de se viver bem.

As regras propostas por Peterson a partir disso são as seguintes:

  1. Costas eretas, ombros para trás

  2. Cuide de si mesmo como cuidaria de alguém sob sua responsabilidade

  3. Seja amigo de pessoas que queiram o melhor para você

  4. Compare a si mesmo com quem você foi ontem, não com quem outra pessoa é hoje

  5. Não deixe que seus filhos façam algo que faça você deixar de gostar deles

  6. Deixe sua casa em perfeita ordem antes de criticar o mundo

  7. Busque o que é significativo, não o que é conveniente

  8. Diga a verdade. Ou, pelo menos, não minta

  9. Presuma que a pessoa com quem está conversando possa saber algo que você não sabe

  10. Seja preciso no que diz

  11. Não incomode as crianças quando estão andando de skate

  12. Acaricie um gato ao encontrar um na rua

Não me parece necessário e nem seria o caso de resumir cada uma delas neste boletim, inclusive porque à primeira vista se pode constatar a sensatez dos conselhos. Peterson ilustra cada uma das regras com experiências pessoais, algumas das quais são de grande sofrimento, como a doença grave da qual sua filha sofre. É difícil não simpatizar com o inferno pelo qual sua família passou e, talvez, isso o tenha levado ao desequilíbrio que redundou em sua carreira de guru da extrema direita.

O trecho abaixo exemplifica os convites à autorreflexão que Peterson faz aos seus leitores. Não tenho reparos a fazer a essa linha de pensamento e só vejo benefícios em ter adolescentes masculinos heterossexuais brancos se colocando esse tipo de questionamento.

Considere suas circunstâncias. Comece com pouco. Você aproveitou totalmente as oportunidades que lhe foram oferecidas? Está se esforçando em sua carreira, ou mesmo em seu emprego, ou está deixando que a amargura e o ressentimento o detenham e arrastem para baixo? Você fez as pazes com seu irmão? Está tratando seu cônjuge e seus filhos com dignidade e respeito? Tem hábitos que destroem sua saúde e bem-estar? Você realmente assume suas responsabilidades? Disse o que precisava dizer a seus amigos e familiares? Há coisas que você poderia fazer, que sabe que poderia fazer, que deixariam as coisas ao seu redor melhores? Você arrumou sua vida? Se a resposta for não, tente isso: comece a parar de fazer o que você sabe que é errado. Comece hoje. Não perca tempo questionando como você sabe que aquilo que está fazendo é errado se tem certeza de que é. Questionamento inoportuno pode confundir, e não esclarecer, assim como desviá-lo da ação. Você consegue saber que algo é errado ou certo sem saber o porquê. Seu Ser inteiro pode lhe dizer algo que você não consegue nem explicar nem articular. Cada pessoa é complexa demais para conhecer a si mesma completamente e todos temos uma sabedoria que não conseguimos compreender. Então simplesmente pare quando perceber, por mais vagamente que seja, que deve parar.

O autor promete a seu hipotético leitor adolescente masculino frustrado que, se refletir com diligência sobre sua própria responsabilidade frente aos reveses, ao longo dos anos, seu discernimento sobre as consequências dos próprios atos será mais preciso e, com isso, a vida se tornará menos complicada. A favor de Peterson, se deve reconhecer seu amor verdadeiro pelos jovens e sua preocupação honesta com seus futuros.

Apesar de subscrever o individualismo e manifestar ojeriza a visões coletivistas de mundo - por exemplo, ao gastar tinta valiosa criticando o comunismo soviético, cachorro não apenas morto, mas putrefato e transformado em cinzas na década de 2010, quando o livro foi escrito - Peterson não vê solução para as tragédias da vida fora da interdependência com os outros seres humanos:

Tudo está entrelaçado além do que se pode imaginar. Tudo é afetado por todo o resto. Percebemos uma porção muito estreita de uma rede casualmente interconectada, embora lutemos com todas as nossas forças para evitar sermos confrontados pelo conhecimento dessa limitação. No entanto, o fino verniz da suficiência perceptiva racha quando algo fundamental dá errado. [...] Quando as coisas desmoronam, e o caos reemerge, podemos reestruturá-las e restabelecer a ordem através de nossa linguagem. Se falarmos com cuidado e precisão, somos capazes de compreender as coisas, colocá-las em seu devido lugar, estabelecer um novo objetivo e superá-las — normalmente de forma comunal, se negociarmos, se chegarmos a um consenso. Entretanto, se falarmos com descuido e imprecisão, as coisas permanecem vagas. O destino permanece indefinido. A neblina de incerteza não se dispersa e não há negociação com o mundo.

Ora, se há uma reclamação recorrente entre mulheres heterossexuais, é justamente a incapacidade dos homens se comunicarem bem o suficiente para poderem participar da manutenção dos relacionamentos! Ao longo de 12 regras para a vida, o autor ensina diversas técnicas psicológicas e exercícios de pensamento cujo objetivo é fazer com que seus leitores assumam responsabilidade afetiva.

Embora os conselhos sejam bons, o problema, claro, é os leitores de Peterson de fato os incorporarem ao seu cotidiano. Este, porém, é o problema de todos os manuais eudemônicos. Se a leitura de Epiteto, Gracián ou Schopenhauer fosse suficiente para colocar os seres humanos nos trilhos, as elites coloniais europeias não teriam provocado tragédias humanitárias como a escravatura no Brasil ou o genocídio belga no Congo, pois esses autores sempre foram parte da formação dos aristocratas e burgueses.

A fundamentação teórica do livro, claro, é problemática, porque reforça as crenças mais estúpidas da direita conservadora. O cristianismo e a psicologia evolucionista infelizmente contaminam os bons conselhos de Peterson e muitos leitores provavelmente guardam para si apenas as informações que reforçam seus preconceitos contra mulheres, contra outras religiões e contra visões de mundo alternativas ao neoliberalismo. Adotando o princípio da caridade, se poderia exonerar o autor de culpa por seus leitores comerem o joio em vez do trigo, pois a interpretação de suas obras não está sob controle de nenhum escritor.

Todavia, este é o ponto no qual Jordan Peterson comete um grande pecado e coloca a perder suas boas intenções. Apesar da subscrição a teorias questionáveis, pelo menos da perspectiva de uma visão de mundo progressista, 12 regras para a vida poderia ter um saldo benéfico para a sociedade. No entanto, desde o lançamento seu autor parece se esforçar ao máximo para prejudicar o caráter eudemônico do livro. Suas manifestações públicas dirigem a atenção justamente para os aspectos insalubres, em vez de reforçar o incentivo à autorreflexão. Ele decidiu abrir mão do trigo e propagandear o joio.

No frigir dos ovos, Peterson se revela apenas mais um hipócrita. Enquanto prega a responsabilidade, publica trechos de filmes pornográficos como se fossem denúncias sobre a ditadura chinesa em seu perfil no Twitter. Enquanto prega a disciplina, se vicia em benzodiazepínicos a ponto de precisar se submeter a um coma induzido para tratamento do vício em uma clínica russa. Ao retornar do tratamento, o autor lançou um novo livro, chamado Além da ordem: mais 12 regras para a vida, mesmo tendo falhado em vários de seus próprios mandamentos.

Uma das novas regras propostas por Peterson é "abandonar a ideologia" e também nesta ele parece estar falhando, bem como em "não te permitas tornar ressentido, enganador ou arrogante", a julgar por sua insistência na falácia de que a suposta "cultura da lacração" estaria destruindo a liberdade, a ciência e, enfim, o "Ocidente". No fim das contas, ele é só mais um homem branco heterossexual ressentido por ser obrigado a dividir um pouco de seus privilégios com minorias historicamente oprimidas e que, em vez de refletir sobre seu lugar no mundo, decidiu se abraçar na extrema direita.

O material de divulgação do livro We who wrestle with God, cujo lançamento parece ser a justificativa para a turnê brasileira, passa a impressão de que o autor, como boa parte dos viciados em recuperação, abraçou o neopentecostalismo e uma teologia da dominação:

Em Nós que lutamos com Deus, o Dr. Peterson nos guia pelas histórias antigas e fundamentais do mundo ocidental. Em detalhes fascinantes, ele analisa os relatos bíblicos de rebelião, sacrifício, sofrimento e triunfo que estabilizam, inspiram e nos unem cultural e psicologicamente. Adão e Eva e a eterna queda da humanidade; a guerra ressentida e, por fim, assassina de Caim e Abel; o dilúvio cataclísmico de Noé; o espetacular colapso da Torre de Babel; a terrível aventura de Abraão; e o épico de Moisés e dos israelitas. O que essas histórias poderiam significar? Que força as escreveu e reuniu durante longos séculos? Como elas uniram nossos espíritos e o mundo e nos apontaram para a mesma direção?

É hora de entendermos essas coisas, científica e espiritualmente; de nos tornarmos conscientes da estrutura de nossas almas e de nossas sociedades; e de vermos a nós mesmos e aos outros como se fosse a primeira vez.

Junte-se a Elias enquanto ele descobre a Voz de Deus nos ditames de sua própria consciência e a Jonas confrontando o próprio inferno no ventre da baleia por ter deixado de ouvir e agir. Defina sua intenção, seu objetivo e seu propósito à medida que começa a entender mais profundamente a estrutura de sua sociedade e de sua alma. Viaje com o Dr. Peterson pelas maiores histórias já contadas.

É decepcionante, mas não surpreendente, ver organizações supostamente alinhadas à centro-direita, como o Fronteiras do Pensamento e a RBS, ajudando a inflamar a extrema-direita pouco mais de um ano após uma tentativa de golpe de estado. Afinal, a empresa de mídia gaúcha contribuiu significativamente na criação das condições para os eventos do 8 de janeiro de 2023 se desenrolarem, apoiando e repercutindo eventos como o Fórum da Liberdade e dando palco para ONGs como o Instituto Millenium ao longo das últimas décadas.

:::::::::::::::::::::::::::

"Neoliberal e pedreiro ruim são iguais: é sempre a próxima reforma que vai resolver os problemas."

Adaptado do MilkShakespeare.

:::::::::::::::::::::::::::

Três de minhas preocupações enquanto cozinheiro doméstico são otimizar processos, evitar desperdício e me alimentar de maneira saudável. Nos últimos meses, consegui reunir todas essas dimensões no café da manhã.

Há muitos anos evito comer granola comercial, porque costumam ser muito doces. Ao mesmo tempo, a idade e os resultados do laboratório me incentivaram a abandonar o pão e adotar a aveia em flocos grossos no café da manhã. Todavia, para ser bem digerida, ela não deve ser comida crua - o mesmo vale para outros grãos, sobretudo para as sementes de chia.

Nos invernos frios de Porto Alegre, derramo água fervendo sobre uma mistura de aveia, linhaça, gergelim, nibs de cacau, arrematando com pasta de amendoim sem açúcar, para dar uma aveludada e substituir o leite. No verão, é inviável comer mingau quente, então comecei a hidratar os grãos com soro de kefir, deixando na geladeira da noite para o dia. Mais recentemente, passei a produzir leite vegetal em casa, para dar uma variada.

Preparar leite de amêndoas, castanhas de caju e outras frutas secas é muito fácil. Também é barato, pois se usa entre 100 e 130 gramas, o que, no caso da amêndoa, por exemplo, representa uns R$ 6 a R$ 8. Enquanto isso, o leite vegetal custa por volta de R$ 20 o litro no supermercado e o fabricante ainda fica com os valiosos resíduos.

Basicamente, se deve:

  • hidratar uma xícara de castanhas por pelo menos oito horas

  • descartar o líquido do molho

  • bater no liquidificador com quatro xícaras de água

  • filtrar num pano de prato ou voal (dá menos sujeira do que vocês estão imaginando)

O resultado é cerca de um litro de leite vegetal e mais de farinha de castanhas. Surge aí o problema do que fazer com um resíduo cujo custo está na casa das dezenas de reais por quilo. Algumas pessoas usam o bagaço para fazer biscoitos, por exemplo, mas nunca testei essa opção.

Em vez disso, tenho aproveitado o fato da farinha estar hidratada para fazer pastinhas. Basta misturar com qualquer combinação de azeite, sal, suco de limão, páprica, mostarda, ketchup, líquido da conserva de pepinos, cebola em pó, salsinha, pimenta - e mais o que a imaginação mandar!, como diziam as embalagens de antigamente.

:::::::::::::::::::::::::::

O Dia Mundial da Água foi celebrado em 22 de março. É um bom momento para recomendar doações à Articulação do Semiárido. Com R$ 4,5 mil, a organização constrói uma cisterna completa para uma família de pequenos agricultores. Além disso, os recursos são usados para apoiar o comércio dos produtos ou oferecer capacitação em práticas agroecológicas.

Além de contribuir para a permanência de famílias no campo, o trabalho da ASA pode reduzir o uso político da construção de cisternas.

Abas Abertas

Por Marcelo Träsel

Rua Ramiro Barcelos, 2705 - Porto Alegre, Brasil

Não perca o que vem a seguir. Inscreva-se em Abas Abertas:
Weblog
Este e-mail chegou a você pelo Buttondown, a maneira mais fácil de lançar e expandir a sua newsletter.