Junho 20, 2025
E aí, IA? – Resumo do dia 20/jun/2025
Bom dia, entusiastas da inteligência artificial!
No "E aí, IA?" de hoje, você vai conhecer a impressionante venda de uma startup solo por US$ 80 milhões, os novos cuidados da OpenAI frente aos riscos biológicos, como criar um orquestrador inteligente com IA, as expectativas dos trabalhadores diante da automação, além de ferramentas incríveis que surgiram nos últimos dias. Fechamos com tendências quentíssimas do universo tech que você não pode perder.
Na edição de hoje:
- 🧑💻 Startup solo de "vibe coding" é vendida por US$ 80 milhões em seis meses
- 🧬 OpenAI se antecipa aos riscos de criação de armas biológicas com IA
- 📊 Como criar um orquestrador inteligente de modelos de IA para projetos
- 👨💼 Estudo de Stanford revela o que os trabalhadores realmente esperam da IA
- 📈 Sam Altman anuncia o lançamento do GPT-5 neste verão
- 🧠 MIT desenvolve IA que aprende e adapta seu próprio comportamento
🧑💻 Startup solo de "vibe coding" é vendida por US$ 80 milhões em seis meses
Maor Shlomo conseguiu o que muitos empreendedores só sonham: vender uma startup fundada sozinho por US$ 80 milhões. A sua empresa, Base44, criada em janeiro como um projeto paralelo, foi adquirida pela Wix após atingir 250 mil usuários em apenas seis meses e gerar lucro mensal de US$ 189 mil.
O produto da Base44 permite que qualquer pessoa crie aplicativos utilizando apenas comandos em linguagem natural — dispensando programação. O crescimento foi viral, com 10 mil usuários nos primeiros 21 dias. Embora a empresa tenha contratado oito colaboradores ao longo do tempo, Shlomo permaneceu como único acionista.
A plataforma agora será integrada ao ecossistema de ferramentas da Wix, e os funcionários receberam US$ 25 milhões em bônus pela aquisição.
Detalhes:
- Base44 começou como um projeto solo e se expandiu rapidamente via boca a boca
- A ferramenta permite criar apps sem código, usando apenas textos descritivos
- Wix integrará a tecnologia ao seu portfólio de construção de sites e apps
Base44 representa a consolidação da tendência de startups enxutas movidas por IA. Saiba mais
🧬 OpenAI se antecipa aos riscos de criação de armas biológicas com IA
A OpenAI publicou um extenso blog alertando sobre os potenciais riscos biológicos que os modelos futuros podem trazer. Com a evolução dos modelos de linguagem para capacidades científicas avançadas, a empresa está implementando medidas de segurança para evitar que suas ferramentas sejam utilizadas na criação de armas biológicas.
A organização planeja treinar os modelos para recusar solicitações perigosas, implementar sistemas sempre ativos para detectar padrões suspeitos e promover testes rigorosos de red teaming. Também está em fase de preparação um evento de biodefesa com governos e ONGs.
Detalhes:
- Os próximos modelos da OpenAI devem atingir nível de risco elevado segundo seu próprio framework
- Mitigações envolvem filtros proativos, red teams e ações contínuas de monitoramento
- Um encontro com especialistas em biodefesa está previsto para julho
O avanço da IA traz benefícios, mas também riscos nunca antes enfrentados na humanidade. Saiba mais
📊 Como criar um orquestrador inteligente de modelos de IA para projetos
Um novo guia prático ensina como montar um sistema capaz de alternar automaticamente entre modelos de IA, como o GPT-4o e o GPT-o3, com base na complexidade da tarefa. A ideia é otimizar velocidade e desempenho, selecionando o modelo mais adequado segundo um valor de threshold configurável.
O material inclui uma função que classifica as tarefas de 0.0 a 1.0 em termos de dificuldade, e faz escolhas dinâmicas entre modelos rápidos ou robustos. É ideal para quem deseja automatizar partes complexas de projetos pessoais ou profissionais.
Detalhes:
- Você aprende a conectar os modelos da OpenAI pela API oficial
- Ensina como calcular a complexidade da tarefa antes de escolher o modelo adequado
- Vem com notebook completo para estudo e aplicação prática
É um passo interessante rumo à criação de pipelines automatizados com IA. Saiba mais
👨💼 Estudo de Stanford revela o que os trabalhadores realmente esperam da IA
Pesquisadores da Universidade de Stanford entrevistaram 1.500 trabalhadores de diferentes setores para entender suas expectativas sobre automação via IA. O estudo revelou uma grande desconexão entre o que os funcionários querem automatizar e o foco atual das startups e empresas de tecnologia.
Enquanto 41% das startups trabalham em áreas vistas como de baixa prioridade pelos trabalhadores, os entrevistados gostariam de automatizar tarefas repetitivas e sem valor agregado como agendamento e entrada de dados. Profissionais de mídia e artes resistem quase completamente à automação criativa.
Detalhes:
- A maioria prefere parcerias com IA, não substituição
- Propostas de automação criativa ainda enfrentam resistência forte dos trabalhadores
- É hora de desenvolver agentes que respeitem o equilíbrio entre autonomia humana e eficiência
Compreender a visão das pessoas é essencial para uma implementação ética da automação. Saiba mais
📈 Sam Altman anuncia o lançamento do GPT-5 neste verão
Durante uma entrevista recente, Sam Altman confirmou que o GPT-5 será lançado já neste verão. A principal proposta é unificar os modelos diversos em uma interface única mais simples, eliminando a necessidade de alternar entre versões como GPT-4o e GPT-o3.
Altman também reconhece que usuários estão mais pacientes com relação ao tempo de resposta, desde que recebam respostas melhores — o que pavimenta o caminho para soluções com maior capacidade de raciocínio e execução de tarefas mais complexas.
Detalhes:
- GPT-5 trará de volta uma experiência unificada, abandonando escolhas técnicas complexas
- Será possível lidar com tarefas simples e complexas no mesmo modelo
- Usuários estão priorizando qualidade em vez de velocidade em casos mais complexos
O novo modelo será o pilar para assistentes inteligentes cada vez mais autônomos. Saiba mais
🧠 MIT desenvolve IA que aprende e adapta seu próprio comportamento
Pesquisadores do MIT criaram uma técnica chamada Self-Adapting Language Models (SEAL) que permite a modelos de linguagem ajustarem seus parâmetros ao longo do tempo com base nas interações. Isso confere a essas IAs uma capacidade similar à dos humanos de aprender com experiências.
A técnica foi testada com sucesso em modelos como LLaMA, da Meta, e Qwen, da Alibaba — embora um uso excessivo do recurso possa gerar perda de memória e conhecimento anterior.
Detalhes:
- SEAL permite autoadaptação de parâmetros conforme interações futuras
- Melhora significativa na performance de modelos ao longo do tempo
- Indicação de que IA pode se aproximar mais do comportamento de aprendizado humano
É mais um passo direto rumo à criação de IAs verdadeiramente autônomas e evolutivas. Saiba mais
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