E aí, IA?

Bom dia! No boletim de hoje, destacamos os recentes avanços das gigantes da tecnologia no mundo da inteligência artificial. Do lançamento do novo modelo de vídeo da Google à ousada estratégia da OpenAI para os próximos cinco anos, aqui estão as principais novidades que você precisa acompanhar.

Na edição de hoje:

• Veo 3.1 traz upgrades para produção de comerciais com IA
• Claude Haiku 4.5 aposta em velocidade e baixo custo
• Google usa IA para descobrir nova terapia contra câncer
• OpenAI relaxa restrições de conteúdo no ChatGPT
• Indústrias apostam em IA para reforçar cibersegurança
• Nova técnica desbloqueia criatividade reprimida nos LLMs

A Google lançou a versão 3.1 do seu modelo de vídeo Veo, focada em profissionais criativos e cineastas. A atualização permite mais controle criativo, com suporte a múltiplas imagens de referência e transições suaves entre cenas, além de gerar vídeos de até 1 minuto. A aposta é oferecer utilidade e controle para produções profissionais, mesmo sem o mesmo nível de buzz da concorrente Sora 2 da OpenAI.

• Aceita até três imagens de referência para manter consistência de personagens
• Ferramentas de extensão de cenas permitem construir vídeos contínuos de até 60 segundos

Mesmo sem a mesma repercussão de Sora 2, Veo 3.1 representa um passo firme da Google rumo à profissionalização da geração de vídeos via IA — saiba mais

A Anthropic apresentou o Claude Haiku 4.5, sua menor variante de modelo de IA até agora. Apesar do tamanho compacto, ele alcança desempenho similar ao Claude Sonnet 4 — lançado há poucos meses — mas com preços significativamente menores e maior velocidade, sendo ideal para aplicações comerciais em larga escala.

• Entrega performance semelhante ao Sonnet 4 por 1/3 do custo
• Supera Sonnet 4 em benchmarks envolvendo lógica, matemática e uso de ferramentas
• Pode ser aplicado em agentes paralelos coordenados por um modelo maior da mesma família

Modelo mostra o quanto a indústria está evoluindo rapidamente: capacidades premium agora cabem em soluções acessíveis — saiba mais

Uma colaboração entre Google e Yale teve resultados notáveis: um modelo de IA baseado na arquitetura Gemma identificou uma nova via de tratamento contra câncer. A droga silmitasertib, antes não associada ao tratamento oncológico, se mostrou eficaz ao tornar tumores até 50% mais visíveis ao sistema imunológico.

• Modelo lê dados celulares como uma linguagem para prever respostas a tratamentos
• IA conseguiu identificar um composto que só age sob certos sinais celulares
• Experimentos de laboratório confirmaram a eficácia das previsões do modelo

Essa descoberta reforça o potencial da IA em acelerar avanços científicos em saúde e tratamento de doenças — saiba mais

A OpenAI revelou que começará a permitir conteúdo mais maduro no ChatGPT para usuários verificados a partir de dezembro. A decisão vem acompanhada de novos protocolos de segurança, como detecção de estresse mental e orientações de um conselho de bem-estar com foco em IA.

• Nova política visa tratar adultos como adultos e liberar conteúdo mais sensível
• Ferramentas em desenvolvimento focam em alertar sobre sinais de risco psicológico
• Decisão levanta debates sobre liberdade de expressão e segurança em IAs

Com esse passo, a OpenAI busca equilibrar liberdade e responsabilidade em interações com IA — saiba mais

A guerra digital está instalada: criminosos já utilizam deepfakes e modelos maliciosos, e empresas estão contra-atacando com IAs defensivas. Pesquisas da Anthropic mostram que modelos como o Claude Sonnet 4.5 reduzem significativamente o tempo de resposta em casos de vulnerabilidades.

• Modelos defensivos detectam padrões incomuns e previnem ataques antes que ocorram
• Apenas 250 documentos manipulados podem comprometer um modelo de IA
• Empresas usam IAs para redigir respostas automáticas em auditorias e encontrar falhas em tempo real

No novo campo de batalha digital, a melhor defesa também é feita por IA — saiba mais

Pesquisadores de Stanford e da Northeastern descobriram por que grandes modelos de linguagem (LLMs) tendem a gerar respostas enfadonhas e repetitivas — eles foram treinados assim. A solução? Redigir prompts com uma simples frase extra que força o modelo a diversificar suas respostas.

• A frase mágica: “Gere 5 respostas com suas probabilidades, amostradas da distribuição completa”
• Melhora criatividade em tarefas como escrita, diálogo e codificação
• Funciona melhor em modelos como GPT-4 e Claude

Essa técnica, conhecida como “Verbalized Sampling”, pode liberar o potencial criativo real dos LLMs — saiba mais