A ex-CTO da OpenAI, Mira Murati, anunciou que sua startup Thinking Machines Lab arrecadou US$ 2 bilhões em uma rodada de financiamento seed, elevando a avaliação da empresa para US$ 12 bilhões — isso sem lançar sequer um produto. A empresa deve apresentar seu primeiro sistema nos próximos meses, que incluirá uma forte ênfase em código aberto voltado para modelos personalizáveis.

Murati destaca que o foco está no desenvolvimento de uma IA multimodal, que entende e interage através de voz e visão de maneira natural com os usuários. A proposta da startup é unir a comunidade open-source e dar suporte à criação de modelos personalizados voltados para nichos e empresas.

• Startup criada em fevereiro de 2025 já alcançou avaliação de US$ 12B sem lançar produto
• Solução incluirá código aberto e modelos customizáveis para startups e pesquisadores
• A IA será multimodal, com suporte a interações visuais e verbais dinâmicas

Murati chamou a atenção de investidores mesmo operando em modo stealth. Com o lançamento se aproximando, o mercado está cautelosamente otimista sobre o impacto do produto — saiba mais.

A Runway apresentou o Act-Two, sua nova geração de modelo de motion capture. Com a capacidade de transformar um único vídeo de performance em animações completas, o sistema promete revolucionar produções visuais com personagens 3D em estilo artístico e precisão de movimentos.

Usando apenas um vídeo com atuação e uma imagem de referência do personagem, a ferramenta capta expressões faciais, movimentos corporais e até o background original. Parcerias com nomes como Lionsgate e AMC reforçam o avanço da IA no setor de entretenimento.

• Modelo captura rosto, mãos, corpo e fundos com um único vídeo de entrada
• Apenas uma imagem de referência é suficiente para gerar o personagem
• Firmou parcerias com grandes estúdios para integração em workflows de cinema

Por mais resistência pública que exista em Hollywood, poucos impulsionam a adoção da IA no entretenimento tanto quanto a Runway — saiba mais.

A Anthropic lançou o “Claude for Financial Services”, solução voltada ao setor financeiro que promete substituir ferramentas caras como o Bloomberg Terminal. A IA realiza análises complexas, integra dados privados e de mercado e executa tarefas como simulações Monte Carlo e resumos de arquivos regulatórios.

Com clientes como AIG e Bridgewater já reportando ganhos de produtividade entre 5x e 20%, o Claude Sonnet 4 alcançou 44,5% de acurácia em benchmarks — desempenho comparável ao modelo mais recente da OpenAI.

• Claude agora integra dados de fontes como S&P e Databricks
• Atinge mais de 44% de acurácia em tarefas analíticas financeiras complexas
• Druckenmiller já usou a IA para montar carteira de ADRs da Argentina

A revolução nas finanças não está apenas nos algoritmos de trading — agora é sobre entender o que negociar. Saiba mais.

O Google revelou que sua ferramenta Big Sleep identificou uma vulnerabilidade crítica em tempo real, permitindo à empresa agir antes que o ataque fosse lançado. Esta foi a primeira vez que uma IA interveio de forma ativa para proteger sistemas no mundo real, marcando um novo momento na segurança cibernética.

A companhia reforça que o uso de agentes autônomos para defesa preventiva pode se tornar uma prática comum em ambientes corporativos.

• Big Sleep identificou a vulnerabilidade enquanto o ataque era preparado
• Foi aplicada mitigação antes que a falha fosse explorada
• Google considera um divisor de águas na aplicação prática de IA para segurança

Esse avanço mostra como IAs estão deixando de ser assistentes passivos para se tornarem defensores proativos — saiba mais.

Pesquisadores de instituições como OpenAI, DeepMind e Anthropic publicaram um estudo propondo formas de monitorar e avaliar as “trilhas de pensamento” em modelos de linguagem. A ideia é criar transparência e garantir segurança em processos de tomada de decisão por IA.

A proposta inclui a criação de métricas padronizadas e a incorporação desses indicadores em decisões sobre lançamentos de modelos de fronteira.

• Foco em "chain of thought" como janela de observação sobre o raciocínio
• Nomes como Geoffrey Hinton e Shane Legg assinam o artigo
• Métrica de “monitorabilidade” pode se tornar critério de liberação de modelos

O consenso mostra que ainda há tempo para garantir a interpretabilidade dos modelos antes que a competitividade feche essa oportunidade — saiba mais.

O METR, laboratório de pesquisa sem fins lucrativos, identificou que a capacidade das IAs de lidar com tarefas de longo prazo está duplicando em intervalos de aproximadamente 4,5 meses, em domínios como matemática, robótica, condução autônoma e raciocínio científico.

Essas descobertas sugerem que o ritmo de aperfeiçoamento dos modelos pode estar ainda mais acelerado do que se pensava originalmente.

• Avaliação abrangeu nove domínios técnicos e práticos
• O tempo de execução de tarefas complexas praticamente duplicou em ritmo recorde
• Progresso mais rápido que o imaginado pode impactar tempo de adoção de automações

O estudo reforça a urgência de empresas e governos em se atualizarem perante a velocidade do avanço nos modelos — saiba mais.

Separamos algumas das ferramentas e tendências que estão chamando atenção essa semana e merecem uma espiada:

• 🗣 Deepgram: Transcrição e vozes em mais de 30 idiomas com APIs fáceis de integrar
• 🎙 Voxtral da Mistral: Reconhecimento de voz open-source eficiente e acessível
• 📓 NotebookLM: Notebooks orientados para aprendizado assistido por IA do Google
• 🛠 Claude Directory: Ferramentas integradas para potencializar os modelos Claude
• 💼 Oportunidades em IA: Vagas em empresas como DeepMind, Cresta e Databricks