Aquilo que Importa
Na edição desta semana, falaremos sobre:
tarifa de 100% dos EUA sob os produtos chineses
prêmio Nobel da Paz na Venezuela
dados e indicadores econômicos
Tempo de leitura aproximado: 4 minutos e 48 segundos.
EUA x China
Os Estados Unidos voltaram a acender o pavio da guerra comercial.
O governo americano anunciou uma tarifa de 100% sobre todos os produtos chineses, a partir de 1 de Novembro.
A mensagem é clara: conter a influência chinesa, proteger a indústria americana de uma dependência cada vez maior do made in China e controlar as terras raras, para produção de chips e semicondutores.
Mas o que isso significa na prática?
Para o mundo, uma nova onda de reconfiguração das cadeias de suprimento globais.
Com as barreiras impostas aos produtos chineses, empresas americanas buscarão novos fornecedores e parceiros produtivos fora da Ásia.
Países com estabilidade política, acordos comerciais e capacidade produtiva passam a ganhar protagonismo.
Exportadores brasileiros de aço, alumínio, alimentos, biocombustíveis e até componentes industriais podem se beneficiar dessa virada.
Há espaço para atração de investimentos de empresas que desejam fabricar mais perto do mercado norte-americano, fugindo da alta tarifária chinesa, conhecido também como nearshoring.
Porém, há um desafio:
O Brasil precisa se mover rápido.
Sem reduzir a burocracia e impostos que encarecem nossas exportações, o país corre o risco de assistir a oportunidade passar para vizinhos como México, Chile ou Colômbia.
Em tempos de tensão entre as maiores economias do mundo, quem entender a lógica geopolítica por trás das tarifas vai sair na frente.
And the Oscar goes to…
Há quem diga que não foi o Oscar, mas foi quase uma peça de filme.
Enquanto Washington e Pequim trocavam farpas comerciais, um outro evento, mais simbólico, mas igualmente poderoso, chama atenção: o Prêmio Nobel da Paz concedido à opositora de Nicolás Maduro na Venezuela, Maria Corina.
Para o Brasil e seus vizinhos, a mensagem é direta.
O destino político da Venezuela afeta toda a região, desde as ondas migratórias e tensões fronteiriças, até a estabilidade dos investimentos e acordos comerciais.
Com as eleições venezuelanas se aproximando e a pressão internacional aumentando, o continente vive um momento de teste: será capaz de garantir estabilidade democrática e, ao mesmo tempo, crescimento econômico?
O nobel reacende o debate sobre a importância da democracia para a prosperidade econômica.
E lembra aos líderes regionais que segurança jurídica e liberdade política são os verdadeiros motores da confiança internacional.
Neste ano de 2025, as fronteiras entre diplomacia, economia e logística internacional estão mais interligadas do que nunca.
Cotações
Fechamento em 10/10/2025
Dólar - R$ 5,50
Ouro USD 4.034,70
Ibovespa - 140.680 pontos
IFIX - 3.577 pontos
Bitcoin - USD 114.951,70
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Até a próxima!
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