Agora juntinhos todas às terças
Olá você,
Se você tá recebendo essa news é porque topou embarcar nessa jornada comigo. Não é Spam nasce de um desejo de compartilhar mais no universo digital (tudo novo de novo), mas dando a você espaço para ler com calma e apreciar esse nosso tempo juntas.
Tenho 35 anos. Sou jornalista, mãe e entusiasta de séries, livros e memes. E especialmente uma pessoa interessada em contar histórias e compartilhar conteúdo.
Nos últimos 10 anos, já tive mais de 5 projetos digitais. Blogs, instagram, newsletter, canal no YouTube. Talvez se tivesse investido nisso como carreira, hoje seria a "blogueirinha" que virou influencer. Sem ironias, ok? Pago pau para quem triunfou nessa área.
Mas essa é só parte da minha história pessoal que em vários momentos se entrelaça com a minha vida profissional. Vários momentos não, em todos os momentos. Sou assumidamente workaholic e apaixonada pelo meu trabalho, mas estou num processo de desconstrução tentando buscar um equilíbrio maior (e mais saudável) entre essas duas pessoas.
Sou a soma de tudo isso e sei que este espaço pode me ajudar.
Agora vamos falar do porquê você está aqui...
A ideia dessa newsletter é trazer para cá assuntos que me encantam, me afligem, me angustiam, me incomodam, me provocam. Tem um pouco de tudo.
Minha ideia é semanalmente trazer entrevistas no formato ping-pong. Coisa rápida, mas cheia de trocas legais.
Vou compartilhar também links que considero interessantes sobre temas variados: trabalho, produtividade, descanso.
Essa news é um complemento (talvez um espaço mais extenso) do meu instagram @clubebadass.
E por fim, umas dicas rapidinhas para você nunca ficar sem assunto no elevador.
E aí, posso contar com você por aqui? :)
Ping-pong ☕
Engenheiro Geraldo Filizola (74 anos) >> vulgo meu pai <3
Disclaimer: eu acho que meu pai é a pessoa que eu mais admiro profissionalmente no mundo. Desde sempre, percebi ele se dedicando a profissão de uma forma louvável. Ele é presente, engajado, apaixonado até hoje pelo que faz.
Apesar de sermos de áreas opostas (exatas x humanas), ele é extremamente generoso e culto. Ele divide conhecimento de formas que nem ele percebe - e não só sobre engenharia.
Ele é admirado por tantos, mas segue humilde. Ele é muito bom e reconhecido no que faz, mas encara tudo de forma absurdamente simples. Na entrevista dele, dá para perceber que apesar de engenharia ter sido uma "escolha fácil" porque seguiria os passos da família, escolher um caminho comum nunca é fácil.
O meu pai sempre me fez encarar a profissão com um misto de paixão, dever e naturalidade. Algo que fazia parte da vida, mas que não deveria ser penoso. É uma escolha, mas que não precisa carregar um peso.
Espero que gostem :)
1) Quando você escolheu a sua profissão, foi por amor? Você lembra de como foi esse momento de escolha?
Aos quinze anos, eu queria ser médico… mas tínhamos um vizinho que o pai era médico, e eu via ele chegar mais tarde, jantar sozinho e a sua família ficava em segundo plano. Para mim a medicina era um sacerdócio. Primeiro os pacientes e depois a família. Pensava, então, que eu não seria um bom médico ou não daria tanta atenção para a minha família. Aí decidi pela escolha mais fácil, considerando que toda a minha família era de engenheiros: escolhi a engenharia.
2) Apesar de você ser engenheiro, nem eu e nem minha irmã seguimos esse caminho. Sou jornalista, então, são coisas opostas praticamente. Como foi isso pra você?
Eu nunca forcei, nem você, nem a Marcela a escolherem uma profissão. Qualquer profissão. Conseguimos que vocês cursassem um bom colégio, que acho que preparou vocês para a vida e cada uma fez a sua escolha…
3) Dentro do campo profissional, dizem que a gente pode escolher um trabalho (que tem um propósito) ou um emprego (pra pagar as contas). Como você enxerga o seu lugar profissional no meio disso?
Creio que a Engenharia foi fazendo o meu caminho. Comecei a trabalhar com pontes e concreto protendido, que na época era o sonho de qualquer engenheiro estrutural. Depois fui trabalhar com restauração de Patrimônio Histórico, também uma área muito interessante.
Talvez se tivesse ido trabalhar com prédios ou estruturas industriais eu já teria parado e estaria me lamentando.
Então, vejo meu lugar profissional, como um engenheiro que gosta do que faz e teve oportunidade de trabalhar com muitos engenheiros jovens e talvez influenciar alguns deles.
4) Você sempre foi feliz com a sua escolha profissional?
Sim. Logo antes de me formar, eu gostava muito de fotografia. Era um bom fotógrafo e entendia muito da parte técnica, tanto da tomada de fotos, como de laboratório (Preto e Branco). Mas depois de formado, trabalhando com algo que me preenchia muito, nunca fui infeliz.
5) Como lida com os dias em que você não está tão feliz no trabalho?
Às vezes acontece, mas nunca pelo trabalho em si. Às vezes por um cliente difícil, ou por um prazo apertado, mas acho que procuro acabar logo o que está me deixando infeliz…
Geradores de assunto no elevador 🧊
TED da Anne Morriss. Ela trabalha ajudando grandes empresas a solucionarem problemas. Entre os pontos que destaca, o que me chamou mais atenção é a necessidade de líderes serem mais atentos e humanos. Isso gera identificação. Anne Morriss: 5 steps to fix any problem at work | TED Talk
App PlayListable: com a ajuda de inteligência artificial, você pode montar playlists com qualquer estilo no Spotify. Playlistable - AI Playlist Generator
Episódio do podcast Bom dia, Obvious com a Diretora Diversidade & Inovação em Conteúdo, Samantha Almeida.Que episódio gostoso de ouvir. Engraçado, impactante e cheio de mensagens fortes para gente refletir: #193/joga pra sua torcida, com Samantha Almeida - Bom dia, Obvious | Podcast on Spotify
Para refletir 🧠
As redes sociais estão cada vez... menos sociais.
O que você pode fazer em 3h40 mins? É o tempo que gastamos nas plataformas digitais.
Caso você escrevesse um livro, para quem seria a sua dedicatória?