GATOS, ALMAS E 5 CENTS #01
Olá, pessoas!
Sejam bem-vindas à primeira edição da minha newsletter!
Eeeee (isso é para vocês que ouvem o podcast)!
O que vem por aí?
Sendo honesto, esse é um tipo de projeto muito novo para mim, e só o que sei é que eu precisava de um meio que me permitisse ao mesmo tempo escrever o que eu tivesse vontade, ainda que fora do que estou habituado a produzir, e que chegasse às mãos de quem interessa, sem muito atropelo.
Pedaços de contos, microcontos inteiros, ideias, prompts de escrita, futebol, mangá, anime, Fórmula 1, bobeiras da minha cabeça, ódios de coisas do cotidiano... minha ideia é, entre outras coisas, jogar tudo o que antes viraria threads enormes no meu Twitter para cá. Ou fazer a thread e botar aqui depois. A gente vê conforme for acontecendo.
A periodicidade vai ser, como tudo o que faço fora do meu trabalho, errática e sujeita ao meu humor, vontade e saúde mental. MAS, a ideia é tentar fazer semanal. Oremos a Nimb.
Soa pouco empolgante para um primeiro contato? É, eu sei. Mas eu prefiro ser honesto do que prometer um sequência cavalar de mensagens e não entregar. É para ser divertido para vocês, mas também para mim. A única regra é que não pode virar uma obrigação. Se não der certo, não deu. Feedback ajuda a dar certo (só uma pista :).
Também vou errar muito português, principalmente vírgula. Sou uma desgraça. Pensei em pedir uma revisão amiga, mas isso colocaria uma camada a mais no processo, e cada camada é uma oportunidade de procrastinação. Melhor não dar sopa para o azar.
Vai ter RPG?
Não prometo, mas se você veio exclusivamente esperando material de jogo, a chance de decepção pode ser bem grande. Pensar em RPG é meu trabalho, e a ideia aqui não é trabalhar.
Quer dizer que nunca vai ter RPG?
Não foi isso o que eu disse.
Vai ter RPG se me der vontade, se valer a pena e tudo mais, principalmente porque boa parte das ideias nesse sentido caberiam muito mais em outro lugar (mas a gente já fala disso).
Por que esse título?
Então, esse nome já rodou na minha vida em vários lugares e fases:
Primeiro era o nome de um suposto romance, cuja ideia mal existia e cuja escrita menos ainda. Eu só tinha mesmo um título de concreto, e o livro nunca saiu (ou surgiu). Acho que existia um começo em algum lugar. Posso procurar nos meus arquivos, talvez...
A segunda encarnação foi como nome do meu primeiro site/blog, onde eu fazia exatamente isso que eu quero fazer aqui.
A terceira foi como hipótese de nome para uma coletânea dos contos da minha carreira toda (que não saiu porque achei que ia ser triste para todo mundo descobrir que eu escrevi tão pouco, hahahaha — o riso é de tristeza).
Enfim, assim como da primeira vez, eu não sei de onde saíram os gatos (que em uma versão foram substituídos por porcos), nem as almas, nem os 5 cents (que não são centavos, me processe por ser colonizado se não gostar), mas continuo achando o nome legal.
Tá, mas quem é você?
Eu tenho o péssimo costume de não me apresentar direito.
Meu nome é J.M. Trevisan.
Não sei meu signo, sou ex-fumante, parei de beber há mais de dez anos, torço para o Palmeiras desde sempre e não vim aqui para construir relações com as pessoas da casa, vim para ganhar um milhão e meio.
Já fui DJ, fotógrafo e frequentei baladas insalubres por mais tempo do que devia.
Comecei a escrever profissionalmente no final de 1994 (ou começo de 1995), quando tinha 18 anos (pode ser 19 também), numa revista chamada Dragão Brasil. Sou um dos autores de Tormenta20, um dos mundos ficcionais mais bem-sucedidos do Brasil, com romances, mangás, games e um financiamento coletivo enorme.
Também sou Editor-Executivo daquela mesma Dragão Brasil, hoje publicada em pdf, Gerente de Projetos na Jambô Editora, roteirista de LEDD, um mangá baseado em Tormenta20 e por enquanto em hiato (a gente vai falar sobre isso em algum momento), apresentador de podcast e streamer nas horas vagas.
Então você tá cheio da grana?
Nah. Nem perto.
É um bom começo para vocês aprenderem que sucesso é diferente de tacar dinheiro pela janela de uma Ferrari nas ruas de Mônaco.
Inclusive, quem gostar da newsletter e quiser dar umas moedas pro bruxeiro vai poder em breve. A gente não faz isso na primeira porque é falta de educação.
Por hoje é isso, pessoal!
Essa primeira edição foi mais para quebrar o gelo.
Manja aquele primeiro dia de aula em que a professora chama todo mundo na frente para falar o nome, de onde veio, o que quer da vida e aquele monte de bobagem? Então, tipo isso. Só que só eu precisei ir.
A gente se vê de novo em breve!
Cheers!
J.M. Trevisan
PS. Ainda estou aprendendo a mexer na plataforma. Achei melhor começar assim e ir pegando o jeito depois do que ficar esperando saber tudo para depois escrever. Ia dar merda. :)